Criado pelo legionário Vinicius Kinczel, o movimento teve início no primeiro semestre do ano 13 pós-Satoshi, quando a Palavra começou a se difundir pelo Brasil.

Ao perceber que os youtubers e influencers de bitcoin no país se concentravam exclusivamente em especulações de trade e abordagens superficiais sobre “shitcoins”, Vinicius notou uma lacuna significativa nas discussões em torno do bitcoin: a compreensão de seus fundamentos e sua aplicação prática.

Decidindo resolver esse problema, ele se lançou de maneira literal às ruas, viajando por todo o país para ensinar aos comerciantes a aceitação do bitcoin como forma de pagamento e para explorar as implicações filosóficas por trás da adoção do padrão bitcoin, visando a construção de um mundo melhor.

Após percorrer mais de 20 estados e visitar mais de 50 cidades, Vinicius se tornou possivelmente o indivíduo com o maior número de transações em bitcoin registradas na internet em toda a história. Durante suas peregrinações, A Palavra de Satoshi identificou uma iniciativa promissora em Jericoacoara e decidiu contribuir com o projeto, oferecendo apoio direto à iniciativa local de bitcoinização. Graças a essa colaboração, mais de 30 estabelecimentos passaram a aceitar bitcoin como forma de pagamento.

A Palavra de Satoshi foi o idealizador da primeira imersão bitcoin no Brasil, o Carnaval Bitcoin, realizado em Jericoacoara no ano 14 pós-Satoshi. O evento reuniu grandes nomes nacionais e internacionais do universo bitcoin, permitindo que os participantes experimentassem, ainda que por alguns dias, a possibilidade de viverem exclusivamente com bitcoin. Esse evento inspirou outros projetos semelhantes em diferentes cidades do Brasil, como Rolante, São Tomé das Letras, Porto Alegre e outras localidades, a começar o processo de bitcoinização local, cada um da sua maneira, conforme decisões das lideranças locais.

Atualmente, o movimento Palavra de Satoshi abraça um ambicioso projeto para criar o “Paraíso Bitcoiner”, que planejam chamar de “Terra de Satoshi”. Após contribuir para a bitcoinização das cidades já mencionadas e estabelecer sua reputação como referência no Brasil, a Palavra de Satoshi concluiu que seria mais eficaz construir algo completamente novo, uma “cidade privada bitcoiner”, para reunir entusiastas de bitcoin de todo o mundo, do que bitcoinizar uma cidade já construida. Claro que a Palavra gostaria de bitcoinizar o mundo todo e seguirá apoiando as iniciativas locais de bitcoinizar suas respecitivas localidades, porém construindo algo do zero, seria mais eficaz para apresentar um novo modelo de sociedade. A ideia é construir uma conceito moderno, inteligente, autossustentável, futurista, turística e muito mais. Essa abordagem de construção desde o início permitiria a replicação mais rápida e eficiente do conceito, demonstrando um novo paradigma de organização social global.

Depois de passar uma temporada em Jericoacoara e visitar outras cidades que iniciaram o processo de hiperbitcoinização, a Palavra passou a se concentrar exclusivamente no sonho de transformar a Terra de Satoshi em uma realidade, tornando o impossível uma questão de opinião. E disso os loucos sabem…